“Um exercício de uma clareza ímpar e muito bem elaborada que se trama na economia de elementos usados na medida como a cenografia, iluminação, figurinos e a Trilha Sonora de Felipe Azevedo que entende a proposta e delineia esse universo sonoramente, sem se impor, como mais uma faceta desse universo.”
Airton Tomazzoni (Jornalista, Diretor, Corégrafo e Roteirista)
SOBRE A TRILHA do ‘MACHO HOMEM FRÁGIL’
Tomando por referência e interagindo com o processo de construção de uma persona simbolicamente forte – o Macho Frágil Homem – esta Trilha Sonora Original se constrói a partir de uma célula temática inicial a qual gradualmente se desenvolve e se integra às diversas camadas da persona em transformação, o personagem principal.
Neste sentido, sonoridades, timbres e novos desdobramentos temáticos acabam constituindo um mosaico fortemente congruente a esta persona, e à concepção do espetáculo na sua íntegra.
Desse modo Música, Bailarino, Elementos Cênicos, Direção e Concepção ficam fortemente conectados e congruentes.
O espetáculo se estrutura em 05 partes:
1 – O personagem leve, ondulante e ainda inconsciente de sua condição;
2 – O estereótipo do Macho Gaúcho;
3 – A Dor de ser “diferente”
4 – A Ira
5 – A Festa e Desbunde
FICHA TÉCNICA
Título: Macho Homem Frágil
Direção: Eva Schull
Bailarino Criador: Eduardo Severino
Trilha Sonora: Felipe Azevedo
Cenografia: Eva Schull e Mano Ribeiro
Cenotécnico: Mano Ribeiro
Desenho de Luz e Operação: Guto Grecca
Operação de Som: Driko Oliveira
Concepção Figurino: Eva Schull e Eduardo Severino
Captação de Imagem: Isabel Ramil e Leo Caobeli
Edição de Imagem: Leo Caobeli
Criação Gráfica: André Varela
Fotografia: João Mattos
Assessoria de Imprensa e Mídias Sociais: Creuza Barreto
Produção: Eduardo Severino e Viviane Lencina
Produção Musical e Gravação: Mariano Telles
Ano: 2022
Título Espetáculo: Macho Homem Frágil
Bailarino Criador: Eduardo Severino
Trilha Sonora: Felipe Azevedo
A Sala 209 da Usina do Gasômetro, vinculada ao Projeto ‘Usina das Artes‘, foi um espaço dedicado ao desenvolvimento, estudo e difusão da dança contemporânea em Porto Alegre.
A partir do relato dos artistas do ‘Coletivo de Dança da Sala 209‘, o filme traça um panorama do trabalho desenvolvido nesse espaço e o contexto que levou ao fim de suas atividades.
FICHA TÉCNICA
Título: Movimento à Margem
Direção, roteiro e montagem: Lícia Arosteguy
Produção: Bia Diamante, Eduardo Severino, Lícia Arosteguy, Luciano Tavares
Co-direção: Lucas Tergolina
Direção de Fotografia: Lícia Arosteguy
Desenho de som: Juan Quintáns
Color Grading: Lícia Arosteguy
Trilha sonora: Felipe Azevedo, Podington Bear, Youth Pictures of Florence Henderson, Blue Dot Sessions, Krackatoa, Aboombong
Apoio: R Camera e Convulsion Epics
Duração: 19’58”
Ano: 2018
COMENTÁRIO:
“O conjunto, costurado pela bela música de Felipe Azevedo, imagens e paisagens encantadoras, que se refletem muitas vezes, surge temperado com equilíbrio entre palavra e silêncios, emoldurando o homem e o artista na história da nossa cultura. Um belo resultado”.
Débora Mutter, doutora em literatura
Documentário de 55 min sobre a vida e obra de Danúbio Gonçalves (1925 – 2019), um dos principais artistas plásticos brasileiros. Primeiro episódio da Série Grandes Mestres.
Ficha Técnica
53 minutos, formato HD, 2010
Produzido e Dirigido por Henrique de Freitas Lima
Roteiro: Henrique de Freitas Lima e Pedro Zimmermann
Fotografia e Câmera: Eduardo Amorim
Direção de Produção: Gina O’Donnell
Montagem: Pedro Zimmermann e Eduardo Pua
Música: Felipe Azevedo
Edição de Som: Kiko Ferraz
Produção México: Aurelie Semichon e Francisco Montellano
Coordenação Administrativa: Carmem Curval
Secretaria de Produção: Raquel Matos
Produtores Associados: Start Vídeo Produções, APEMA, Drops Mídias Digitais, Animake e Filmoteca da UNAM – México
Realização da Cinematográfica Pampeana
Com apoio do FUMPROARTE, Prefeitura de Bagé, SESC RS e Programa de Intercâmbio do Ministério da Cultura
A Trilha Sonora Original deste Documentário deu origem à Microsuíte LITHAM composta para uma formação de Trio: Violão com Flauta e Violino. Estreou em 2011 na Noruega, no Festival Johan Halvorsen musikkfest.
O espetáculo A Casa, proposto pelo Grupo Sílvia Canarim, realizou uma releitura da peça teatral A Casa de Bernarda Alba de Federico García Lorca.
Nesse trabalho, a dança flamenca foi o ponto de partida para a ação, porém não encerrou as possibilidades de movimento e de expressão em uma só linguagem.
A união com o teatro e a proposta multicultural da trilha sonora estimulou os intérpretes a criarem movimentos, gestos e intenções, que muitas vezes não cabiam em um “rótulo”.
A universalidade da temática foi traduzida em uma linguagem corporal híbrida e através da trilha composta por Felipe Azevedo, diretor musical da obra. A Trilha Sonora Original de Felipe resgatou sonoridades brasileiras, espanholas e árabes, que traduziram os sentimentos presentes no texto e que são inerentes a todos os seres humanos.
Para conseguir um perfeito encontro da dança do teatro, o Grupo contou com a direção cênica de Décio Antunes, diretor gaúcho apaixonado pela obra lorquiana e que aportou sua experiência na criação e no desenvolvimento desse espetáculo.
A união do trabalho do Grupo Flamenco Silvia Canarim com esses dois grandes nomes da arte gaúcha fez com que essa versão de A Casa de Bernarda Alba se tornasse única e magistral.
A obra obteve oito indicações ao Prêmio Açorianos de 2007 e recebeu 4 estatuetas: Melhor Espetáculo de Dança, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Direção e Melhor Cenografia.
Lixo, Lixo Severino ganhou fundo para produção artística FUMPROARTE pelo município de Porto Alegre/RS, estreando em junho de 2002 no Espaço Elis Regina na Usina do Gasômetro, cumprindo temporada.
No mesmo ano ganhou Prêmio IEACEN para Dança pela Secretaria de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul; fez abertura do Congresso Nacional de Dança no teatro do SESC, Porto Alegre/RS; participou do Conexão Sul em Florianópolis/SC.
Em 2003 faz temporada no Teatro Renascença, Porto Alegre/RS.
No mesmo ano recebeu 07 indicações ao Prêmio Açorianos de Dança/2002, no município de Porto Alegre/RS, tendo recebido três prêmios, dentre os quais, o de Melhor Trilha Sonora Original.
Ficha Técnica:
Concepção/Direção: Eduardo Severino
Criadores/Intérpretes: Luciano Tavares e Eduardo Severino
Trilha Sonora: Música Tema – Felipe Azevedo
Figurino e Cenografia: Luciano Tavares e Eduardo Severino
Iluminação: Eduardo Severino
Concepção Gráfica: Iran Rosa
Projeto Gráfico: Adriana Sanmartin e Iran Rosa
Fotografia: Luciana Mena Barreto
Produção e divulgação : Eduardo Severino Cia. de Dança
Ano 2002 e remontagem 2006/2007
TRILHA DANÇA CONTEMPORÂNEA – LIXO, LIXO SEVERINO
800 HORAS
Mini-doc que retrata com total sensibilidade, coerência e verdade a rotina escolar da EMEF Pepita de Leão, espaço onde atuo como Educador Musical e Professor de Língua Portuguesa.
Produzido, roteirizado, filmado e editado pelos alunos da Escola, o projeto teve coordenação e orientação da professora e colega Ana Flores.
800 Horas foi vencedor da categoria de Melhor Documentário do 3º Festival Primeiro Filme, projeto em parceria Prana Filmes e Santander Cultural.
Falando no ‘musiquês’, as escolhas na criação da Trilha Original recaíram em alguns procedimentos:
*Um tema modal circular executado no Ukulelê e no Violão 7 cordas; o uso da Sustentação e Pontuação combinadas;
*A Sincronização imagem-som congruente ao tema;
* A contínua presença de um grupo de 4 semicolcheias por segundo aproximadamente como Reforço e mimetizando a sensação e percepção temporal que o filme aborda!
Assista ‘800 HORAS‘
Qual a receita?
“Não há receita, para nada. Tentei muitas receitas. Tentei inventar uma maneira de escrever música melódica repleta de pausas. Quase monossílabos ou três sílabas juntas e depois uma pausa. Como um pensamento que vai e volta, que se repete de forma diferente. Sempre quis mudar, mas no final sempre pareço comigo mesmo”
“A música precisa de espaço para respirar.”
“Venho de uma formação musical experimental que misturava sons reais com sons musicais.” (Ennio Morricone).
Sobre a criação de Trilhas Sonoras Originais
Uma Trilha Sonora de um modo geral sempre irá transitar ou se estruturar a partir de 04 recursos, dependendo do contexto da Cena de um filme: Sustentação da cena (amplificação da emoção); Pontuação da cena (acompanhando e pontuando a cena milimetricamente, o famoso mickeymousing) – normalmente em cenas de ação; Contraste – por exemplo, usando o recurso do comentário musical irônico ou doce numa cena sombria – e por fim, a Continuidade (auxilia na percepção de unidade num filme).
“Trilha sonora é música que compõe ou alimenta um segundo objeto com intuito de sublinhar, fortalecer ou afirmar sensações humanas.” (João Marcondes)
Litham Microsuíte (Composta a partir de alguns temas da Trilha Sonora Original que criei para o Documentário ‘Aos Grandes Mestres – Danúbio Gonçalves’)