Tamburilando Canções e Pensando em Nagô é o tema central do segundo encontro do Curso de Extensão Quando a música pensa e a filosofia canta que novamente acontece neste sábado 06 de maio, projeto fruto da parceria entre os cursos de Filosofia e de Música da Universidade de Caxias do Sul (UCS).
Destinado ao público em geral, e não apenas aos iniciados em música e filosofia, o evento propõe um espaço de diálogo com múltiplos atravessamentos, entre professores de música e filosofia, duas áreas que no decorrer de suas respectivas histórias sempre travaram boas conversas.
O objetivo é possibilitar através de 4 encontros, que ocorrerão sempre no primeiro sábado de cada mês, começando em abril e encerrando em julho, a troca mútua de ideias, intuições, sensações e percepções que estimulem as potencialidades criadoras tanto da Música quanto da Filosofia.
Em síntese, fazer uma espécie de encruzilhada entre música e filosofia, com variadas possibilidades de caminhos abertos.
O curso é coordenado pelos professores André Brayner de Farias, da filosofia, e Windsor Rodo Osinaga, da música, e tem como convidado especial Felipe Azevedo, músico, compositor, ensaísta, educador e empreendedor cultural.
Nestes encontros, no que me toca, tenho me proposto a tecer variadas tramas do conhecimento em torno de temas que me fazem Pensar a Música e que se conectam com meu fazer musical e processo criativo, ação iniciada a partir do meu quarto trabalho autoral, o multimídia Livro-Cd e Hotsite interativo, ‘Tamburilando canções’ – Violão com Voz
O VCV é uma técnica de arranjo e criação de canções populares que criei e que venho desenvolvendo faz mais de 10 anos em meu processo autoral.
O segundo encontro do curso Quando a música pensa e a filosofia canta, ocorrerá no dia 06 de maio, às 19h, no Café Zarabatana, Centro de Cultura Ordovás, Caxias do Sul/RS.
Dando continuidade ao debate iniciado no Primeiro Encontro, que teve como objeto central a apresentação de alguns fundamentos da metodologia Violão com Voz, articulada com intervenções filosóficas em torno das consequências potencializadoras da técnica para uma nova postura da escuta de canções, a proposta desse encontro é fazer uma aproximação dialógica entre estudos de Tamburilando canções – violão com voz, de Felipe Azevedo, e de Pensar Nagô, de Muniz Sodré.
O livro de Muniz Sodré apresenta uma sistematização da filosofia brasileira de matriz africana.
O que há de comum entre as duas obras? A ancestralidade africana.
O encontro será marcado por questões provocativas como: o Violão com Voz é quando a Música Pensa?
E Pensar a toques de atabaque é quando a Filosofia Canta?
O que você acha?
Abaixo, vídeo a Hora do Aboio – momento improviso, abertura do Primeiro Encontro.