Matérias das últimas edições, em Junho e Julho deste ano, jornal ZH:

Contracapa ZH Coluna Roger Lerina, 02 de junho, 2017

 

BREVE HISTÓRICO:

No segundo semestre de 1999, nos finais de tarde de domingo, na sala acústica do Café Coletânea localizado nas imediações do Parque da Redenção, em Porto Alegre, aconteceram as 22 edições do projeto Balaio de Cordas.

Idealizado com o propósito de apresentar, aproximar e compartilhar as sonoridades das múltiplas e diversificadas propostas artísticas e autoralidades que estavam naquele momento despontando na cena da canção popular, instrumental, erudita e flamenca da cidade e tendo como eixo principal os instrumentos de cordas como Violão, Vina, Violoncelo, Guitarra, Berimbau, Baixo Acústico, Viola Caipira, Cavaquinho dentre outros; o projeto Balaio de Cordas naquele momento, na sua devida proporção, também sinalizou nomes e trabalhos que mais tarde ganhariam fôlego autoral.

O Grupo Café Acústico criado pelo músico, compositor e educador Alexandre Vieira, Leandro Maia e Alexandre Fisch são nomes bem representativos deste período. O Café Acústico recentemente havia participado do Festival de Música de Porto Alegre com a belíssima canção Retirante de Alexandre Fisch. Esta, venceu o festival pelo mérito do arranjo instrumental do Grupo e pela interpretação vocal de Leandro Maia que logo em seguida viria a gravar seu primeiro álbum, Palavreio.

O Grupo Café Acústico, Leandro Maia, Alexandre Fisch, Adrianè Muller, Claudio dos Santos, Evandro Alves, Espetáculo Lorquinas (Denise Baptista, Silvia Canarim, Vanessa Longoni e Simone Rasslan), Marcelo Fornazier (Guitarra), Roger Scarton (Vina que gravou e fez turnê com Vitor Ramil no álbum Tambong), Orquestra de Mantras Rudraksha (músicas autorais e arranjos de mantras indianos de Aurélio Edler Copes), Monica Lima (Violoncelo), Sombrero Luminoso (Santiago Neto e grupo), a japonesa Keiko Omata (cantora e multi-instrumentista), dentre vários outros, todos contribuíram significativamente para o sucesso do projeto que culminou no Prêmio Açorianos Menção Especial – 1999 para o seu idealizador e produtor, Felipe Azevedo.

                                                    

Findo o projeto e cumprida esta belíssima etapa, o nome Balaio de Cordas se transformou em marca mista e patenteada, também empresa e produtora de Felipe Azevedo.

 

Felipe Azevedo e seu violão contrapontístico. Crédito: Diego Sapienza

Uma noite Balaio de Cordas – 5ª Edição

 

Felipe Azevedo reedita encontro com a pianista Catarina Domenici e convida a harpista Liane Schuller para uma noite de cordas e ritmos

O compositor, violonista e cantor, Felipe Azevedo, realiza no próximo dia 10 de dezembro, domingo, às 20h, o quinto e último concerto do ano da série Uma Noite Balaio de Cordas, no Café Fon Fon, em Porto Alegre. Ao lado dele, como convidadas, estão a pianista Catarina Domenici, que reedita encontro havido em setembro, e a harpista Liane Schuller. Os intérprete-compositores de estilos marcantes e singulares, apresentam seu trabalho autoral em distintos momentos, num clima de confraternização artística e musical. As reservas podem ser feitas pelo fone (51) 998807689.

Como em outras edições, o repertório se renova, oferecendo momentos surpreendentes. Felipe Azevedo exibe novas composições com seu violão com voz, brasileiro, contrapontístico e polirrítmico; a pianista e compositora Catarina Domenici apresenta músicas de um projeto autoral com composições inspiradas pelas mulheres que marcaram a sua vida como mestras, cuidadoras, amigas e irmãs. Liane Schuller exibe um instrumento poucas vezes executado em apresentações solo, a harpa paraguaia.

Idealizado por Felipe Azevedo, a iniciativa é uma produção da Balaio de Cordas Ltda., também produtora cultural do artista e conta com a promoção e assessoria de imprensa de Silvia Abreu. O projeto Uma Noite Balaio de Cordas é uma reedição do projeto homônimo idealizado por Azevedo no final da década de 1990, que durante um semestre reconfigurou os finais de tarde dominicais no antigo Café Coletânea, próximo ao Parque da Redenção. Este projeto revelou novos artistas e lhe rendeu, na ocasião, seu primeiro Prêmio Açorianos na categoria Menção Especial.

Sobre os artistas:

Felipe Azevedo é compositor, violonista, cantor, educador musical, ensaísta e empreendedor cultural. Vencedor de seis prêmios Açorianos (o mais representativo do Sul do Brasil), Especialista em Pedagogia da Arte e Mestre em Letras (Ufrgs), o artista já fez turnê por países como Suíça, Noruega, Uruguai e França e já dividiu palco com artistas como Guinga, Ulisses Rocha, Hermeto Pascoal, Consuelo de Paula e Gastón Rodriguez, dentre outros. Já participou de vários festivais de música nacionais e internacionais como os suíços Fête multiculturelle, Festival des Cropettes, Festival de La Cité, o francês L’air Du Temps, o norueguês Johan Halvorsen musikkfest, e o espanhol Premio Cl’hips em L’Hospitalet de Llobregat.  Com quatro álbuns gravados e lançados, atualmente está em divulgação do seu último “Tamburilando Canções – Violão com Voz”, projeto multimídia com livro-cd e hotsite interativo.

https://www.youtube.com/watch?v=pDVGQj7qUk0 

Catarina Domenici teve seu primeiro contato com a música em uma escola de samba, a ZôLivre de São Miguel Arcanjo (SP). Conheceu a percussão e o samba bem antes de conhecer e apaixonar-se pelo piano e por seu repertório já na adolescência. Cursou simultaneamente os cursos de piano erudito e jazz/MPB no Conservatório de Tatuí. No jazz, teve como professores os pianistas Homero Lotito, Mariô Rebouças e Hilton Valente (Gogô). Na música erudita, seus mestres foram Yara Bernette, Beatriz Balzi, David Burge e Rebecca Penneys. Pianista versátil, fluente em vários estilos, vem, em anos recentes, mostrando seu trabalho como compositora, destacando-se apresentações no Projeto Café Fon-Fon Palco Musical, Festival Sonora, Ecarta Musical, Chapéu Acústico, Noite dos Museus, e a interpretação de “Para Márcia” pelo Julio Herrlein Quartet, na terceira edição do POA Jazz Festival.

Foto: Sofia Cortese

Liane Shuller é cantora, compositora, violonista e harpista. Nasceu em Montenegro e é licenciada em Música, tendo lecionado em escolas particulares do Rio Grande do Sul e da Prefeitura de Porto Alegre. Integrou a formação de grupos musicais como o Santo de Casa e o Som Arte, ambos de Montenegro, com apresentações realizadas pelo interior do Estado.  Como servidora pública, participou da produção e realização dos Projetos “Circuito Estadual de Música” e “Roda Som”, do Instituto Estadual de Música, entre os anos 1999 e 2002. Integrou a Secretaria de Cultura de Porto Alegre, tendo dirigido administrativamente a Banda Municipal de Porto Alegre, de 2010 a 2014. Liane Shuller tem trabalhado, nos últimos anos, junto a projetos ligados à literatura, compondo melodias sobre textos de escritores gaúchos, como Carlos Urbim, Luiz Coronel, Dilan Camargo, Sergio Caparelli, entre outros, e apresenta-se com a atriz Adriane Azevedo, levando à cena teatral a obra musicada dos citados autores. “Saco de Brinquedos”, “Agulha ou Linha”, “Boi da Cara Preta”, Bamboletras” são alguns dos títulos que a dupla leva ao palco. Atualmente, Liane apresenta-se cantando na noite de Porto Alegre, com violão e harpa, acompanhada pelo músico Silfarnei Alves, privilegiando  a música popular brasileira e latino-americana.

 

SERVIÇO:

O Quê: Balaio de Cordas – 5ª Edição. Concerto com Felipe Azevedo (violão/voz), Catarina Domenici (piano) e Liane Schuller (harpa)

Quando: Dia 10 de outubro de 2017, domingo, às 20h

Onde: Café Fon Fon (Rua Vieira de Castro, n° 22, Farroupilha), Porto Alegre-RS

Quanto: Couvert R$ 30,00

Reservas pelo fone (51) 998807689

Contatos:

Felipe Azevedo Compositor | Balaio de Cordas Ltda.

Compositor, violonista, cantor, educador musical, ensaísta

(51) 3209 8915 I (51)9 9299 0944

www.violaocomvoz.com.br

www.facebook.com/felipeazevedo.compositor 

 

 

Assessoria de Imprensa: Silvia Abreu (MTB 8679-4)

Fones: 51 | 9-8632.0145 (Oi) | (51) 982385577 (Tim) | 27/09/2017